Na última sexta-feira (25), o Sinpro Taubaté e Região participou do Ato em Defesa da Soberania Nacional, realizado na histórica Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da USP, em São Paulo. O evento foi um marco na articulação de forças sociais contra a ofensiva neoliberal e em defesa da democracia, da autonomia nacional e da Constituição Federal.
Representando os professores e professoras da rede privada de ensino, o Sinpro esteve ao lado de diversas entidades sindicais, movimentos populares, centrais, juristas, acadêmicos, artistas, estudantes e instituições progressistas. A forte presença do setor educacional no ato evidencia que a luta pela soberania passa, necessariamente, pela defesa da educação pública, dos direitos trabalhistas e da dignidade do povo brasileiro.
Um ato histórico e plural
O auditório e os corredores da Faculdade de Direito ficaram completamente tomados. Estiveram presentes nomes importantes do meio jurídico, sindical, político e estudantil. Entre os destaques estiveram a presidente da UNE, Bianca Borges, que apontou a retomada da consciência crítica entre os jovens, e o jornalista Juca Kfouri, que criticou duramente as tentativas de intervenção estrangeira em assuntos internos do Brasil.
Durante o ato, foi lida a Carta em Defesa da Soberania Nacional, assinada por diversas entidades da sociedade civil, destacando que “a soberania é o poder que o povo tem sobre si mesmo”. A leitura foi feita por Ana Elisa Bechara, jurista e vice-diretora da Faculdade de Direito da USP, e pela psicóloga e escritora Cida Bento.
Além das falas políticas, o momento cívico foi coroado com a execução do Hino Nacional Brasileiro, acompanhado por violão e entoado em coro pelo auditório. A emoção tomou conta do ambiente, reforçando o sentimento de unidade e resistência.

Soberania, democracia e justiça social
O presidente dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, o jurista Camilo Campilongo (diretor da Faculdade), e representantes de diversos setores sociais reforçaram a gravidade das ameaças à soberania nacional e a necessidade de mobilização. Os presentes entoaram, em diversos momentos, bordões como “Sem anistia!” e “Soberania não se negocia!”, demonstrando disposição para o enfrentamento político necessário.
O Sinpro Taubaté e Região avalia que o momento atual exige ampla articulação entre as forças populares, especialmente diante das investidas neoliberais que ameaçam a soberania econômica, a independência política e os direitos sociais conquistados ao longo da história.

Plebiscito Popular 2025: mobilização nas ruas
No mesmo dia, o sindicato também se somou à mobilização nacional pelo Plebiscito Popular 2025, uma iniciativa que conta com o apoio de centrais sindicais, movimentos sociais, juventudes, artistas, entidades de fé e partidos progressistas. O plebiscito busca ouvir a população brasileira sobre temas fundamentais, como:
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Uma reforma tributária justa, onde os ricos paguem mais;
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A defesa da qualidade de vida para todos os brasileiros;
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A construção de um Brasil mais igualitário e democrático.
O Sinpro participou da coleta de votos e seguirá mobilizado na construção de uma ampla participação popular neste processo.
“A luta por soberania não é apenas geopolítica. Ela passa pela valorização da educação, dos direitos trabalhistas e pela justiça social. É nessa trincheira que o Sinpro Taubaté e Região atua, com firmeza e lado definido.”